Num tempo em que tudo ou quase tudo se tornou possível, somos obrigados a constatar que o crescimento material não se fez acompanhar de grande satisfação interior. A maior parte das vezes, o ser humano continua a sentir-se infeliz. Analisemos, então o que nos torna realmente felizes.
"O Amor é o alimento da alma"
Os nossos relacionamentos afectivos, os laços que ao longo da vida vamos criando, são igualmente uma grande fonte de felicidade. O amor que nos une aos nossos pais, filhos, irmãos, conjuges, a outros familiares e aos amigos preenche-nos enormemente. O amor é o grande alimento da alma. Porém, para que não se torne numa fonte de sofrimento, é necessário saber aceitar cada ser tal como ele é, reconhecendo nele as suas qualidades únicas e perdoando sempre que necessário.
Para que o laço do amor se fortaleça deve ser alimentado com doçura, regado com pensamentos, palavras e acções fraternas, banhado de bem-querer.
Quando somos capazes de o fazer verdadeiramente, o amor flui em abundância nas nossas vidas, unindo e preenchendo enormemente, inundando-nos de alegria.
Todo aquele que já ajudou de forma desinteressada, apenas para poder ver o seu semelhante feliz, encorajando-o a seguir um melhor caminho, dirigindo uma palavra amiga, dando, conheceu a felicidade.
No relacionamento humano, assim como no amor, dar é receber: quando ajudamos, somos ajudados; quando amamos, recebemos uma recompensa enorme de amor.
O Universo tende sempre ao equilíbrio e, onde existe um vazio, onde existe uma carência, a sua natureza é suprimir essa falha, preenchendo-a.
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